
Roda de Conversa Café com arte
Os encantamentos, esse nosso modo de existir: coletivos queers e a construção de horizontes
convidada especial
COLETIVA DE TRANS PRA FRENTE
Dia 15 de novembro / 15h / Hámor Livraria
Classificação indicativa: livre
*ACESSÍVEL EM LIBRAS durante todo a roda de conversa
Boas-vindas a este Encontro na Fronteira!
É com grande alegria que o Cerrado Abierto, Mostra de Danças Contemporâneas, recebe a Coletiva de Trans pra Frente e os demais artistas que integram esta edição, para celebrarmos a arte como um ato de Abertura Queer. Nosso encontro ecoa a força e a resiliência do Cerrado, que se faz livre por ser aberto à invenção.
Esta roda de conversa está ancorada no tema "Os Encantamentos, Esse Nosso Modo de Existir: Coletivos Queers e a Construção de Horizontes." Ela é um convite para reconhecermos a potência do fazer junto.
Queremos ouvir como a união e a persistência dos coletivos queers geram encantamento, criam, na prática, os "espaços radicais de possibilidade" (como nos lembra bell hooks), e pavimentam caminhos de liberdade para a arte e para a vida.
Que este seja um momento potente de partilha, escuta e celebração da nossa existência plena.
DE TRANS PRA FRENTE
Coletiva artística, pedagógica e cultural, formada por pessoas trans, travestis, pretas e periféricas. Fundada em 2022, a iniciativa surgiu com o propósito de criar e ampliar oportunidades de trabalho, fortalecendo uma rede educacional por meio de ações que ocupam e transformam os espaços da cidade. Atuamos a partir da arte e da cultura como ferramentas de transformação social, com foco na população LGBTQIAPN+, preta e periférica de Campo Grande, promovendo inclusão, visibilidade e autonomia para nossos corpos, histórias e saberes.
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Maria Yara
Imperatriz Pioneira e Intérprete Criadora na House Of Hands Up MS (Primeira Casa do MS, direcionada a memória performática LGBTQ+ Com aprofundamento na cultura ballroom e estéticas voguing ), pesquisadora da vertente “Vogue dance” , iniciou sua trajetória na dança em 2009 junto às aulas regulares da “Casa de arte Dançurbana”, Já como integrante do grupo Expressão de rua , realizou apresentações em festivais dentro e fora do estado, entre elas: Festival de inverno de Bonito- MS, MS Street Dance Festival, Circuito Dança no Mato em diversas cidades de MS, festival Dança Três em Três Lagoas - MS e Aliance dance em Campo Grande
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Maia Gauna
Artista da cena - trans e preta, nascida e criada em Campo Grande (MS). De 25 anos, atualmente passando por um processo de experimentação em processos artísticos. Tais como atuação em cena no projeto Culto das Travestis e produção do espetáculo. Na empresa em que trabalha usa de sua vivência para trazer informações a respeito da comunidade trans e travesti, ganhadora da categoria face na ball de natal (comunidade Ballroom).
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Emy Mateus Santos
Uma multi-artista travesti, preta, brasileira que produz a partir das multi-linguagens artísticas e da necessidade política de criar possibilidades de trabalhos coletivos para pessoas marginalizadas, trabalhando em projetos culturais e artísticos. Licenciada em Artes Cênicas da UEMS (universidade Estadual do Mato Grosso Do Sul) 2023 e pesquisadora na área de arte, das questões interseccionais como: gênero, sexualidade e etnia racial a partir do corpo em movimento, faz parte do grupo de pesquisa Corpo Sendo (CNPQ). Fundadora da coletiva De trans para frente (2022) uma coletiva composta por pessoas trans e travestis que desenvolve trabalhos artísticos e ações culturais na cidade de forma gratuita para comunidade. Ganhadora do prêmio ‘’Pretas potencias’’ no ano de 2024, reconhecida pelo prêmio nacional Sergio Mamberti enquanto agente cultural LGBTQIA+ na região centro oeste

Kaique Andrade
(transmasculino preto) 26 anos, produtor cultural, diretor de fotografia, filmmaker. Integrante da coletiva de Trans pra frente, fundador da produtora Night Queer! Desenvolveu trabalhos de fotografia na ong casa de ensaio 2023, fez parte do projeto Campão preto, no qual executou a parte de social media, fez as captações para o documentário do projeto Vivências Culturais Câmera 2 do DVD atípica da Artista beca Rodrigues. É diretor de fotografia do projeto coragem um curta metragem voltando a história de Emy, uma travesti do MS. Assina toda direção visual do espetáculo performático e cênico culto das travestis.


